Imagem de São Cristóvão, na capela-mor da Igreja Matriz de Ovar.
A Lenda de São Cristóvão
O rei pagão em Canaã ou na Arábia, através das preces de sua esposa à Virgem Maria, teve um filho a quem baptizou de Reprobus (Offerus), dedicando-o ao deus Apolo. Adquirindo tamanho e força extraordinárias com o tempo, Reprobus resolveu servir apenas aos mais fortes e bravos. Em sua busca por tais indivíduos, ele acabou servindo a um rei poderoso e a um indivíduo que alegava ser o próprio Satanás, mas acabou por achar que faltava coragem a ambos, uma vez que o primeiro temia o nome do diabo e o último se assustara com a visão de uma cruz na estrada. Em seguida, ele encontra um eremita que lhe educou na fé cristã, baptizando-o. Reprobus se recusou a jejuar e a rezar para Cristo, mas aceitou a tarefa de ajudar as pessoas a atravessar um rio perigoso, no qual muitos haviam morrido ao tentar fazer a travessia. Certo dia, Reprobus fez a travessia de uma criança que ficava cada vez mais pesada, de tal maneira que ele sentia como se o mundo inteiro estivesse sobre os seus ombros. Após a travessia, a criança revelou ser o Criador e o Redentor do mundo. Daí provém o nome Cristóvão, que significa "aquele que carrega Cristo". Em seguida, a criança ordenou a Reprobus que fixasse seu bastão na terra. Na manhã seguinte, apareceu no mesmo local uma exuberante palmeira. Este milagre converteu muitos, despertando a fúria do rei da região. Cristóvão foi preso e, depois de um martírio cruel, decapitado.
A análise histórica das lendas de São Cristóvão sugere que Reprobus (Christóvão) viveu durante o período de perseguição aos cristãos do imperador Décio ou do imperador Diocleciano, e que ele foi capturado e martirizado pelo governador da Antioquia. De acordo com o historiador David Woods, os restos mortais de Cristóvão foram possivelmente levados para Alexandria por Pedro I, onde teriam sido confundidos com os do mártir egípcio São Menas.
(Texto da Wikipédia – Google, foto de A. Mendes Pinto)
Nenhum comentário:
Postar um comentário