"A cada um o que lhe pertence ", foi o lema deste menino, que assumiu o trono aos 12 anos de idade. Mas nem o imponente reino que tinha a seus pés o desviou da sua conduta, profundamente religiosa. A oração era o seu alimento e não raras vezes fugia aos hábitos reais para se refugiar na penitência. Convidava, frequentemente, os pobres para a sua mesa e comia o que eles deixavam. Outra tarefa que lhe dava grande prazer era visitar as leprosarias e tratar dos doentes mais repugnantes. Um Rei, um Santo, para quem governar consistia em nada reter dos bens e direitos de outrem. Manter os súbditos em paz e na rectidão, não guerrear contra cristãos fora de necessidade, apaziguar os dissentimentos e suprimir o pecado e a heresia foram os objectivos perseguidos durante a sua vida. [TEXTO: Manuela Morgado]
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