Nascido no início do século XIV, viu-se órfão aos 20 anos de idade. Nessa altura partiu para Roma em peregrinação, mas sempre pelo caminho mais longo e árduo, parando onde grassavam as epidemias. Aí, tratava dos doentes e muitas vezes curava-os, apenas com o sinal da cruz. De regresso a França, foi atacado pela peste e refugiou-se numa floresta para não contaminar ninguém. E lá teria morrido à fome, não fosse a inteligência de um cão que, todas as manhãs, lhe trazia um pão roubado da mesa do seu dono. S. Roque melhorou do seu mal e encaminhou-se para a sua terra, que se encontrava em guerra civil. Foi levado diante do governador, seu tio, que não o reconhecendo devido às penitências a que se tinha exposto, o enviou para a cadeia, onde permaneceu até à morte. [TEXTO: Manuela Morgado]
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