3 de out. de 2011

S. FRANCISCO DE ASSIS – O Trovador de Deus – 4 de Outubro


Da mãe, Francisco havia herdado uma vocação fecunda e instintiva para a poesia e o canto.
Na primeira juventude ele imitava aqueles trovadores vindos da França que cantavam as alegrias do amor e da beleza do mundo.
Mas agora ele os superava a todos com o seu novo espírito que alargava e aprofundava a visão de Deus e da criação.
Sua alma, cheia de afeto, se abria às forças puras e intactas da natureza, como o havia feito Adão nos esplendores do paraíso terrestre.
A sua fé vivíssima tornava transparentes todas as coisas, fazendo-lhe ver em tudo o poder, a beleza e a bondade de Deus.
O seu «Credo» não se reduzia, como para muitos então, a secas fórmulas, à aridez de dogmas, à dureza de mandamentos, mas era fervor jucundo e mística gratidão. - Toda a grandeza e beleza da criação se estendia sob os seus olhos em suave inocência, toda inundada de graça.
Ele era, como o primeiro homem inocente, o intérprete da criação, o rei do criado que canta ao Criador os louvores de todas as criaturas.
Eis porque o vento, o fogo, a lua, a terra, a própria morte lhe devem ser irmãos e irmãs; eis porque as andorinhas, as cotovias deviam obedecer a suas ordens e os lobos ferozes estender-lhe gentilmente a pata.
                                                                      (de um livro – autor desconhecido)

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