15 de out. de 2011

SANTA TERESA D'ÁVILA - 15 de Outubro


«Mulher de inteligência peregrina, coração sublime de cristã, foi mais divina quanto mais humana, e mais humana quanto mais divina». Assim a cantou Gabriel y Galán.
«Mulher! mas uma mulher que vale por vinte homens». (João Paulo I)
«Teresa de Jesus ilustrou com as virtudes da sua vida angelica!. .. toda a Igreja Católica». (5. Pio V)
«Esta mulher singular foi sempre considerada como o modelo da contemplação» (Ir. Roger Schutz, Taizé)
«... como brilha o sol no seu zénite, assim resplandece Teresa no Templo de Deus» (Liturgia Ambrosiana).
«Mãe dos espirituais». (Lápide ao pé da sua estátua em S. Pedro do Vaticano).
«Luz de Espanha e de toda a Igreja» (Paulo VI ao proclamá-la Padroeira dos escritores espanhóis).


«Baseamo-nos na doutrina espiritual e na vida preclara de Santa Teresa». (Dr. Ramsey, anglicano).
«Teresa de Jesus é o maior espírito, a alma mais sublime que depois da vinda de Cristo se revestiu de carne humana» (Leibnitz).
«Quanto o tempo mais nos afasta de Santa Teresa, tanto mais se agiganta a sua figura» (Pascal).


E etc., etc., etc…. porque estas três páginas seriam preenchidas só com os ditirambos mais lindos e teríamos que aumentar a tiragem ... Basta juntar estes dois piropos que se atribuem ao próprio Jesus Cristo: «Teresa, se não tivesse criado o céu, só por ti o criaria». E, naquele saborosíssimo encontro, nas escadas da Encarnação de Ávila: «Tu quem és?» «E tu?» pergunta-lhe o menino loiro e lindíssimo de doze primaveras: «Eu sou Teresa de Jesus». Pois eu - responde aquele Menino Divino - sou Jesus de Teresa».


Nasce em Ávila numa quarta-feira de Março de 1515. Era o dia 28. Os seus pais eram dois exemplares cristãos: Alonso de Cepeda e Beatriz de Ahumada. São abençoados com muitos filhos. Teresa será a terceira deste segundo matrimónio de D. Alonso. D. Beatriz morrerá muito jovem. Caso contrário talvez ainda se tivesse seguido outro filho à Joana que era a oitava.
Educam-na cristãmente. Aprendeu a rezar ainda ao colo da mãe. Faz altarinhos. Quer fugir para a terra de mouros com o seu irmão Rodrigo para ser decapitada por Cristo, mas o seu tio Francisco Sánchez de Cepeda fá-los voltar para a casa paterna.


É internada: morre a mãe e atravessa uma temporada um tanto desviada do seu fervor anterior. No dia 2 de Novembro de 1535, sem permissão do pai, entra no Convento da Encarnação. Veste o hábito de carmelita no dia 2 de Novembro de 1536 e faz os votos religiosos em 3 de Novembro de 1537. Adoece. Sai do convento e cura-se. A sua vida está ainda muito longe de dar esse SIM definitivo ou terceira Conversão ao Senhor. Esta não chegará até à Quaresma de 1554 quando ela já tinha 39 anos. Os diversos «quero» de Teresa encontram o QUERO definitivo. Entrega-se ao Senhor e... para sempre.


Em 1562 reforma o Carmelo feminino com permissão do P. Geral. Seis anos depois funda o primeiro convento de Padres reformados tendo à cabeça S. João da Cruz.
Escreve livros prodigiosos cheios de sabedoria e experiência mística: a sua Autobiografia, o Caminho da Perfeição, As Moradas, Cartas, Poesias, Modo de visitar conventos, Constituições... É a admiração de familiares e estranhos. Recebe graças místicas. Morre a «Santa» na tarde de 14 de Outubro de 1582. No dia seguinte era o dia 15, pela reforma do calendário introduzido por Gregório XIII. No dia 27 de Setembro de 1970 é declarada Doutora da Igreja.

                              (do livro “Os Santos do Mês” da Editorial Missões-Cucujães)

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