Introdução
PRIMEIRA ESTAÇÃO
SEGUNDA ESTAÇÃO
Esta Via Sacra tem a característica de pôr várias testemunhas dos acontecimentos a contarem o que viram e sentiram perante os acontecimentos da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Eles estavam lá.
Este modelo é um convite a cada um de nós para se identificar com uma dessas personagens, que presenciaram o processo de Jesus e a sua execução no Calvário.
Se estivéssemos ali nesses dias que precederam a festa da Páscoa dos judeus, qual terá sido a nossa intervenção? Fugiríamos como os seus discípulos? Ao lado de Jesus, como Maria?
PRIMEIRO ANO – Alto da Igreja
Jesus no Jardim das Oliveiras
PEDRO
Jesus chamou por mim, Pedro, e também pelo Tiago e pelo João. Os outros já dormiam. Estávamos no Monte das Oliveiras. Depois afastou-se um pouco de nós. Pude presenciar o que lhe aconteceu nesse momento de dor.
Jesus rezava. Estava verdadeiramente angustiado e rezava ao Pai. Será que já previa que Judas, meu companheiro, o iria trair? Ou será que já pressentia que eu, apesar da minha coragem, o iria negar três vezes?
Pediu-nos que lhe fizéssemos companhia. E vi que, a um certo momento, parecia suar sangue. E rezava assim: “Pai, se é possível afasta de mim este cálice. Contudo, não se faça a minha vontade mas a tua”.
Entretanto, deixei-me invadir pelo sono e adormeci.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, que nos momentos de angústia encontremos fortaleza da oração, rogando a Deus que seja feita a vossa vontade.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
SEGUNDA ESTAÇÃO
SEGUNDO ANO- Jardim do Caster
Jesus é conduzido à presença de Pilatos
PILATOS
Eu, Pilatos, lavo as minhas mãos. Não me quero envolver nesse assunto de Jesus de Nazaré. Embora o tenha interrogado e tenha visto que está inocente das acusações que fazem contra ele, lavo as minhas mãos. Os judeus que façam dele o que quiserem.
Foi para mim difícil interrogar este homem. Esse Jesus disse que tinha vindo para dar testemunho da verdade e os que são pela verdade escutam a sua voz. E eu então perguntei-lhe: “Mas o que é a verdade?” Percebeu a minha ironia e não me respondeu.
Ainda perguntei aos judeus se, em vez desse Jesus, não seria preferível crucificar Barrabás. Mas foram unânimes: que Barrabás seja libertado e Jesus seja crucificado.
Então que o crucifiquem. O problema é deles. Desse assunto lavo as minhas mãos.
ANJO
O poeta bíblico escreveu: “Deus enviará os seus anjos para que os teus pés não tropecem nas pedras”.
O demónio, aquando das tentações de Jesus, citou-lhe esta frase, a fim de o convencer a que se lançasse do templo abaixo.
Mas a verdade é que Jesus, embora fosse de condição divina, não reivindicou essa condição. Pelo contrário, assumiu a condição dos homens, humilhando-se até ao ponto de ser um homem ferido e fatigado, que cai sob o peso da cruz. Afinal Deus não fez o milagre fácil de enviar os seus anjos e Jesus tropeçou.
Mas ele levantou-se. Era preciso levar a cruz até ao Calvário. Num esforço supremo, continua a sua caminhada para o Calvário. É lá que será erguido como sinal de salvação. E nós, os anjos, exultaremos com a sua glorificação.
Eu, Pilatos, lavo as minhas mãos. Não me quero envolver nesse assunto de Jesus de Nazaré. Embora o tenha interrogado e tenha visto que está inocente das acusações que fazem contra ele, lavo as minhas mãos. Os judeus que façam dele o que quiserem.
Foi para mim difícil interrogar este homem. Esse Jesus disse que tinha vindo para dar testemunho da verdade e os que são pela verdade escutam a sua voz. E eu então perguntei-lhe: “Mas o que é a verdade?” Percebeu a minha ironia e não me respondeu.
Ainda perguntei aos judeus se, em vez desse Jesus, não seria preferível crucificar Barrabás. Mas foram unânimes: que Barrabás seja libertado e Jesus seja crucificado.
Então que o crucifiquem. O problema é deles. Desse assunto lavo as minhas mãos.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, que nunca caiamos na tentação de lavar as mãos perante as injustiças. Que, pelo contrário, nos empenhemos corajosamente na defesa das vítimas de hoje.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
TERCEIRA ESTAÇÃO
TERCEIRO ANO – Junto Passo do Encontro
Jesus carrega a cruz
CARPINTEIRO
A minha profissão é a de trabalhar a madeira. As árvores dão-nos a madeira e com ela faço coisas úteis ao homem. Pensai só nas coisas de madeira que existem em vossa casa e que vos são úteis, desde as mobílias até aos objectos mais variados!
Gosto de trabalhar a madeira, pois sei que estou a colaborar com o meu trabalho para dar às pessoas mais qualidade de vida.
Mas encarregaram-me de fazer três cruzes: uma para Jesus de Nazaré e mais duas para dois ladrões. Sinto-me triste por ter de fazer um instrumento de escravidão, na qual irão agonizar os crucificados.
Será que a cruz que farei para Jesus permanecerá para sempre sinal de morte? Com a vida que ele levou, tenho um pressentimento de que Deus irá ter a última palavra. A Bíblia diz que Ele é um Deus de vivos.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, que a cruz que foi instrumento cruel de morte, seja para nós, hoje e sempre, sinal permanente do vosso grande amor para connosco.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
QUARTA ESTAÇÃO
QUARTO ANO – Junto Cruzeiro Antigos Bombeiros
Jesus cai por terra
ANJO
O poeta bíblico escreveu: “Deus enviará os seus anjos para que os teus pés não tropecem nas pedras”.
O demónio, aquando das tentações de Jesus, citou-lhe esta frase, a fim de o convencer a que se lançasse do templo abaixo.
Mas a verdade é que Jesus, embora fosse de condição divina, não reivindicou essa condição. Pelo contrário, assumiu a condição dos homens, humilhando-se até ao ponto de ser um homem ferido e fatigado, que cai sob o peso da cruz. Afinal Deus não fez o milagre fácil de enviar os seus anjos e Jesus tropeçou.
Mas ele levantou-se. Era preciso levar a cruz até ao Calvário. Num esforço supremo, continua a sua caminhada para o Calvário. É lá que será erguido como sinal de salvação. E nós, os anjos, exultaremos com a sua glorificação.
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ORAÇÃO
Senhor Jesus, ajudai-nos a não sucumbir ao peso da nossa cruz. E que todas as vezes que caímos, tenhamos forças para nos levantarmos e seguirmos de cabeça erguida em direcção à meta.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
QUINTA ESTAÇÃO
QUINTO ANO – Jardim dos Campos
Jesus é ajudado por Simão de Cirene a levar a cruz
SIMÃO DE CIRENE
Vinha eu do campo quando os soldados romanos me obrigaram a levar a cruz de Jesus.
Não fui propriamente um voluntário. Os soldados romanos não queriam que o condenado morresse a caminho do Calvário. E então requisitaram-me sem me pedir o parecer.
Ao olhar para Jesus, para o seu olhar, julgo que percebi que ele me agradecia.
Fiz alguns metros carregando a pesada cruz, enquanto Jesus descansava um pouco e caminhava lentamente ao meu lado.
No final, regressei a casa. Mas tive a sensação de que ajudar alguém é fonte de alegria. Senti como seria bom todos nos ajudarmos a levar as cruzes uns dos outros.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, que cada um de nós seja como que um Cireneu para os outros, ajudando-os sempre que necessário nas suas dificuldades.
Vós que viveis com o Pai na unidade do espírito Santo.
SEXTA ESTAÇÃO
SEXTO ANO – Parque Estacionamento
Jesus dirige-se às mulheres de Jerusalém que choram por Ele
UMA MULHER
Costuma dizer-se que as mulheres não sabem senão chorar. Mas eu não via outra coisa que fazer, ao ver Jesus inocente a carregar a cruz às costas e a tropeçar nas pedras da calçada.
Éramos quatro ou cinco. Vizinhas. Estávamos na primeira fila dos espectadores dessa cena dolorosa. Uma de nós até se aproximou de Jesus para lhe limpar o rosto sujo de pó e sangue. Ele agradeceu.
Depois de alguns passos titubeantes, voltou-se para nós e falou-nos. Não percebi bem o que nos disse. Mas julgo ter entendido que não precisava das nossas lágrimas. Pedia-nos que, em vez das lágrimas que nada resolvem, nos empenhássemos como ele em viver para os outros, em amar e servir os outros.
DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO
DÉCIMA SEGUNDA ESTAÇÃO
Jesus é sepultado
DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO
7º + 8º ANOS – Rotunda João Semana
Jesus sai vitorioso do sepulcro
DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO
"Um Dobrável para Recordação deste acontecimento"
Em papel de fotografia 2 Impressões em tamanho 20x30
Capa e contracapa do "Dobrável"
Os interessados devem escolher as 6 fotos pelos números que estão neste Blogue e encomendar para o E-mail
mendespintovar@gmail.com
Éramos quatro ou cinco. Vizinhas. Estávamos na primeira fila dos espectadores dessa cena dolorosa. Uma de nós até se aproximou de Jesus para lhe limpar o rosto sujo de pó e sangue. Ele agradeceu.
Depois de alguns passos titubeantes, voltou-se para nós e falou-nos. Não percebi bem o que nos disse. Mas julgo ter entendido que não precisava das nossas lágrimas. Pedia-nos que, em vez das lágrimas que nada resolvem, nos empenhássemos como ele em viver para os outros, em amar e servir os outros.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, ajudai-nos a chorar os nossos egoísmos e a empenhar-nos em viver segundo os critérios do Evangelho.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
SÉTIMA ESTAÇÃO
SÉTIMO ANO – Praça da República
Jesus encontra a sua mãe
MARIA
Eu, Maria de Nazaré, segui o mesmo caminho que o meu filho Jesus. Quando um filho sofre assim, o lugar da sua mãe é o de estar ao seu lado.
A flagelação e os insultos deixaram o meu filho quase irreconhecível. Eis que ele caminha agora carregando uma pesada cruz. Que poderia fazer eu no meio de toda essa soldadesca romana? Apenas o olhava com carinho. A presença da sua mãe era certamente motivo de alguma consolação. Já que praticamente todos os seus discípulos o tinham abandonado nessa hora de dor.
No alto do Calvário, confiou-me o seu discípulo amado, João, dizendo-me: “Eis o teu filho!” Tornei-me a mãe de todos os homens.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, fazei que, como Maria, permaneçamos de pé no meio dos sofrimentos, mantendo viva em nós a esperança de que o nosso Deus quer para nós a vida em abundância.
Vós que viveis com o Pai na unidade do espírito Santo.
OITAVA ESTAÇÃO
OITAVO ANO – Tribunal
Jesus é despojado das suas vestes
MADALENA
Eu, Madalena, segui Jesus desde o princípio da sua caminhada para o Calvário. Contemplava o seu corpo coberto de feridas, sujo pelo suor e pelo sangue. Estava muito triste.
Pensava naquele dia em que, em Magdala, lavei os seus pés com as minhas lágrimas, ungi-os com perfume e enxuguei-os com os meus cabelos.
Agora era um homem desfigurado. Vi como lhe arrancaram a túnica e o expuseram na sua nudez aos olhos da plebe sedenta de emoções fortes.
Eu, que segui Jesus desde que mudei de vida, tenho confiança de que o seu Pai não deixará que o seu amado Filho termine assim de uma forma tão cruel.
Eu, Madalena, segui Jesus desde o princípio da sua caminhada para o Calvário. Contemplava o seu corpo coberto de feridas, sujo pelo suor e pelo sangue. Estava muito triste.
Pensava naquele dia em que, em Magdala, lavei os seus pés com as minhas lágrimas, ungi-os com perfume e enxuguei-os com os meus cabelos.
Agora era um homem desfigurado. Vi como lhe arrancaram a túnica e o expuseram na sua nudez aos olhos da plebe sedenta de emoções fortes.
Eu, que segui Jesus desde que mudei de vida, tenho confiança de que o seu Pai não deixará que o seu amado Filho termine assim de uma forma tão cruel.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, ajudai-nos a despojar-nos de tudo o que faz de nós um homem velho e nos convertamos, como Maria Madalena, revestindo-nos do homem novo.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
NONA ESTAÇÃO
NONO ANO – Senhora da Graça
Jesus é pregado na cruz
O CENTURIÃO ROMANO
Eu, centurião romano, isto é, encarregado de comandar cem soldados, estava ali quando Jesus foi crucificado na cruz.
Os soldados deitaram-no sobre o madeiro, abriram-lhe os braços e pegaram em pregos e num martelo a fim de o crucificarem.
Não ouvi nenhum lamento seu. O meu olhar cruzou-se com o dele e compreendi então que era uma vítima inocente, levado para o matadouro como um manso cordeiro.
Depois de erguerem a cruz, Jesus gritou que tinha sede e os soldados deram-lhe a beber vinagre. E para se certificarem de que já estava bem morto, fizeram-lhe uma ferida no peito, da qual saiu sangue e água.
Não podia mais. Eu, que não era judeu nem sequer discípulo desse Jesus, não me contive mais e exclamei: “Este homem era na verdade o Filho de Deus!”
Nenhum dos presentes me contradisse.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, ajudai-nos a entender que Jesus é para nós realmente o caminho que nos leva a Deus, a verdade que nos ilumina e a vida abundante que desejamos.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
DÉCIMA ESTAÇÃO
DÉCIMO ANO – Capela do Calvário (baixo)
Jesus perdoa ao bom ladrão
O BOM LADRÃO
Dizem que eu sou um bom ladrão, aquele que foi crucificado com Jesus, mas propriamente nada roubei a ninguém. Apenas me revoltei contra a ocupação da minha pátria pelos romanos invasores.
Fui condenado à morte, juntamente com um outro meu colega.
Fui condenado à morte, juntamente com um outro meu colega.
Enquanto caminhava com Jesus, carregando a minha cruz, fui observando o seu olhar e os seus gestos, escutando as suas palavras e preces. Fui percebendo que esse Jesus não era um condenado qualquer.
O meu colega, do alto da cruz, disse-lhe com ar de troça: “Se és Filho de Deus, faz com que tu e nós baixemos da cruz!”
Eu censurei-o por falar dessa maneira insultuosa. E depois voltei-me para Jesus e pedi-lhe: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. E ele logo me respondeu: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso!”
Não ganhei o Paraíso; foi dom de Jesus, a quem fiquei eternamente grato pelo seu perdão.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, lembrai-vos de nós, pecadores, e perdoai-nos as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos ofende.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO
DÉCIMO PRIMEIRO ANO – Junto ao Rio (Mercado trás)
Jesus morre na cruz
JOÃO
Eu, João, discípulo amado de Jesus, amparava a sua mãe Maria e ela amparava-me a mim. Não podia olhar para os soldados e para os curiosos. Olhava apenas para Jesus, erguido no alto da cruz.
E foi do alto do madeiro que nos falou. A mim, deixou-me o seu único tesouro, a sua única herança: a sua mão, Maria.
E foi do alto do madeiro que nos falou. A mim, deixou-me o seu único tesouro, a sua única herança: a sua mão, Maria.
Eu nada disse. A minha garganta estava seca e com a comoção não podia articular uma palavra de agradecimento.
Naquela hora eu representava todas as gerações do mundo. Maria era entregue por Jesus a toda a humanidade.
Jesus morre. Será que acabou para sempre o seu sonho de inaugurar no mundo um reino de verdade e de vida, reino de verdade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz? Continuei a acreditar que, depois da noite, viria a aurora.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, fazei de nós construtores do vosso reino, mesmo que muitas vezes seja necessário sentir a oposição de outros e sofrer dolorosas perseguições.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
DÉCIMA SEGUNDA ESTAÇÃO
5º + 6º ANOS – Jardim da Estação
Jesus é sepultado
JOSÉ DE ARIMATEIA
Sou José de Arimateia. As pessoas que me conhecem chamam-me “justo” porque vivo honradamente, procurando fazer sempre o que a minha consciência me indica que é o bem.
Segui os acontecimentos da Paixão de Jesus, a quem considero um inocente. Ele é vítima das autoridades religiosas e civis, que não quiseram perceber a novidade da sua mensagem. É que a mensagem que anunciava vinha incomodar as suas seguranças, os seus interesses, os seus comodismos.
Apesar de o considerar inocente, não tive coragem de me opor publicamente à sua condenação à morte. Seria uma voz apenas no meio da multidão.
Mas quando Jesus morreu, não quis que o seu corpo ficasse abandonado. Pedi a Pilatos que me desse o seu corpo. E ele concedeu-me o que lhe pedi.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, fazei que aceitemos os sofrimentos e inclusivamente a morte, tendo como referência a paixão e morte daquele que quis passar pelas trevas da morte para chegar à luz.
Vós que viveis com o Pai na unidade do espírito Santo.
DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO
7º + 8º ANOS – Rotunda João Semana
Jesus sai vitorioso do sepulcro
TOMÉ
Pedro e João asseguraram-me a mim, Tomé, que o sepulcro de Jesus estava vazio. Foram ver e acreditaram.
Algumas mulheres também me conseguiram convencer que Jesus tinha ressuscitado. Foi a notícia que receberam de um anjo que estava dentro do túmulo vazio.
Algumas mulheres também me conseguiram convencer que Jesus tinha ressuscitado. Foi a notícia que receberam de um anjo que estava dentro do túmulo vazio.
Mas a mim custava-me a acreditar. Por temperamento não acredito facilmente: antes de crer, preciso de ver e apalpar com estas minhas mãos.
Jesus, que já me conhecia, apareceu-me e disse-me: “Tomé, toca-me. Mete as tuas mãos no meu peito!” Eu então acreditei que Ele ressuscitou. Aquele que me chamou e a quem eu segui, estava vivo. Com um corpo novo, diferente do corpo mortal, mas realmente corpo: era Jesus. E não um fantasma.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, aumentai a nossa fé na vossa ressurreição. Fazei que, mesmo sem vos vermos com os nossos olhos e vos apalparmos com as nossas mãos, vos sintamos vivo no meio de nós.
Vós que viveis com o Pai na unidade do Espírito Santo.
DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO
9º + 10º ANOS – Igreja Matriz
Jesus aparece aos discípulos de Emaús
CLEÓFAS
Jesus Sou um dos dois discípulos que, no Domingo de Páscoa, caminhava de Jerusalém para Emaús. Eu e o meu companheiro deixámos a cidade para regressarmos à nossa aldeia, que ficava a uns onze quilómetros de Jerusalém.
Estávamos os dois tristes e desanimados. Ele tinha anunciado um reino novo e, afinal, tudo tinha acabado num grande fracasso. Com Jesus sepultado, já nada haveria a fazer.
Quando íamos a caminho, um estranho caminheiro juntou-se a nós e pôs-se a falar-nos com palavras amáveis. Foi-nos explicando a Bíblia e o nosso coração como que ardia. Começávamos a perceber que já o profeta Isaías falava de um Servo de Deus que, passando pelo sofrimento e pela morte, entrará na vida e salvará a humanidade.
Foi, porém, quando ele entrou em nossa casa e partiu o pão, repetindo os gestos da Última Ceia, que os nossos olhos se abriram.
A nossa alegria foi total e corremos para Jerusalém a fim de anunciarmos a Boa Nova da Ressurreição do Senhor.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, fazei que saibamos reconhecer-vos vivo na Palavra das Escrituras e no Pão da Eucaristia. E que, um dia, vos vejamos não através da fé, mas face a face na glória celeste.
Vós que viveis com o Pai na unidade do espírito Santo.
"Um Dobrável para Recordação deste acontecimento"
Em papel de fotografia 2 Impressões em tamanho 20x30
Capa e contracapa do "Dobrável"
Os interessados devem escolher as 6 fotos pelos números que estão neste Blogue e encomendar para o E-mail
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